Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia
Tinha não sei qual guerra,
Quando a invasão ardia na Cidade
E as mulheres gritavam,
Dois jogadores de xadrez jogavam
O seu jogo contínuo.
À sombra de ampla árvore fitavam
O tabuleiro antigo,
E, ao lado de cada um, esperando os seus
Momentos mais folgados,
Quando havia movido a pedra, e agora
Esperava o adversário,
Um púcaro com vinho refrescava
Sobriamente a sua sede. (...)
Meus irmãos em amarmos Epicuro
E o entendermos mais
De acordo com nós-próprios que com ele,
Aprendamos na história
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.
Não me permito pôr em causa a qualidade da tradução - não sei toscano nem domino a " terza rima", mas sei que é penoso, muito penoso, de ler... Há momentos , demasiados, em que não se percebe nada do sentido, apesar de , para mim, as inúmeras referências ao universo do discurso de Homero/ Vergílio não serem um obstáculo.Só li as epigrafes dos Cantos e alguns excertos.
No meio do caminho em nossa vida, / eu me encontrei por uma selva escura/ porque a direita via era perdida...É assim que começa a viagem pelo Inferno...
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