15 Fico menos sozinho.
18 A técnica certa para encontrar as minhas raízes.
21 Para pôr uma pedra sobre o assunto.
33 Terei a última palavra.
38 Já não tenho nada que vestir
75
Porque tenho preparadas umas últimas palavras belíssimas, e arrisco-me a esquecê-las se esperar demasiado.
100 Porque tenho mil boas razões para não gostar de mim.
«História de um homem que enlouquece devido à hostilidade do mundo que o rodeia»
Trelkovsky era um jovem dos seus trinta anos, honesto, bem-educado , que acima de tudo detestava complicações.
De súbito, sentiu o indizível pesar de não haver conheciso Simone Choule mais cedo.
Trelkovsky não tinha o hábito de pensar na morte... Em último recurso, tentou imaginar a própria morte...
Revelou-se uma estupidez ter organizado uma festa no apartamento... Não se divertira, gastara dinheiro e , ainda por cima, comprometera o futuro.
Na sua vida no apartamento, nunca se esquecera de que havia alguém em cima, alguém em baixo e outros dos lados.
Com que direito se arrogaria a minha cabeça o título de eu? Por conter o cérebro?
O estilo das frases trocadas deixara-o extremamente contente. Tudo aquilo fora tão deliciosamente artificial! A única coisa que o desarmava era a realidade.
...
e vomitou. Não era desagradável.Era como uma libertação. Uma forma de suicídio, por assim dizer.
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