José Saramago

sábado, 16 de dezembro de 2023

 

"Mais um ano está a findar, e Asle, um velho pintor viúvo e solitário, está parado defronte da sua última tela. Interroga-se se estará pronta, se gosta dela ou se a levará juntamente com as outras treze obras que preparou para a sua próxima exposição em Bjørgvin. É o início de uma longa meditação sobre o seu passado de jovem pintor sem dinheiro, a relação com Ales, a sua falecida mulher, e a conversão tardia ao catolicismo. Porém, existe um outro Asle, tão real quanto aquele, também ele pintor, também ele solitário, mas dependente do álcool. Duas histórias de vida que se cruzam. Luz e sombra. Fé e desespero." Serão duas histórias? 

  ...ou Deus é todo -poderoso e logo não existe livre arbítrio, ou Deus é não todo -poderoso e existe livre arbítrio...






     Asle é um "eu" que medita sobre os " uns outros" que o habitaram na infância e juventude.


    e então olho na escuridão e vejo o Asle sentado no baloiço do pátio de sua casa mas sem baloiçar

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