Não é neccessário vivermos ao lado de alguém para nos sentirmos ligados a esse alguém mais do que a qualquer outra pessoa...
sexta-feira, 16 de março de 2018
Tempo de releitura...
Havia dias ... que passavam sem nada me trazer de decisivo, sem constituírem aquele dia capital, papel que imediatamente confiava ao dia seguinte, que também não o teria; assim se desmoronavam um após outro, como vagas, esses cumes logo substituídos por outros...
Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo. Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos. Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstracta. O presente não é um dado imediato da consciência.
Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo.
O ócio torna lentas as horas e velozes os anos. A actividade torna rápida as horas e lentos os anos. A infância é a actividade máxima, porque ocupada em descobrir o mundo na sua diversidade. Os anos tornam-se longos na recordação se, ao repensá-los, encontramos numerosos factos a desenvolver pela fantasia. Por isso, a infância parece longuíssima. Provavelmente, cada época da vida é multiplicada pelas sucessivas reflexões das que se lhe seguem: a mais curta é a velhice, porque nunca será repensada.
Cada coisa que nos aconteceu é uma riqueza inesgotável: todo o regresso a ela a aumenta e acresce, dota de relações e aprofunda. A infãncia não é apenas a infância vivida, mas a ideia que fazemos dela na juventude, na maturidade, etc. Por isso, parece a época mais importante, visto ser a mais enriquecida por considerações sucessivas.
Os anos são uma unidade da recordação; as horas e os dias, uma unidade da experiência.
Tears and fears and feeling proud to say, "I love you" right out loud...
Oh but you are in my blood you're my holy wine You're so bitter, bitter and so sweet Oh I could drink a case of you darling Still I'd be on my feet I would still be on my fee...
Sempre que lhe acontecia algo de adverso, pensava:"podia ser pior". Assim, a sua existência tornou-se uma série interminável de realidades que "podiam ser piores". Deixou de acreditar que algo "podia ser melhor". Uma espécie de determinismo fatalista otimista dominava os seus dias que, pensando bem, "podiam ser piores"...Sentia-se um "cândido" sem candura a que só restou uma ingenuidade desencantada que leva a repetir mecânica e acefalamente: "podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser pior"; "podia ser pior"; "podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser pior"; "podia ser pior"; "podia ser pior";"podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser pior"; "podia ser pior"; "podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser pior"; "podia ser pior" "podia ser pior"; "podia ser pior""podia ser muito pior..."
Help me I think I'm falling In love again When I get that crazy feeling, I know I'm in trouble again I'm in trouble...
I am on a lonely road and I am traveling traveling, traveling, traveling Looking for something, what can it be? Oh i hate you some, I hate you some I love you some...
Uma não releitura...
Deverei lamentar-te? Deverei lamentar-me? Não o sei.Sei que os nossos caminhos se desencontraram, sei que o nosso idealismo já não tem as raízes comuns que nos faziam amar ou desprezar as mesmas coisas.Voltaremos algum dia a encontrar-nos de novo ? Não o creio. Um abismo nos separa já, abismo que é impossível transpor. Por mim, a minha norma de fidelidade foi sempre esta: ou tudo ou nada.Um homem ou se dá inteiro ou, quebrada a sua convicção, a sua inteireza, nenhum pacto já é possível com o passado, ainda que o coração sangre e um pedaço de vida nos fique nas asperezas e emboscadas do caminho.
Uma adaptação teatral impensável: Lorena da Silva entre os quadros-negros com palavras que servem de mote para as falas de " o homem sem qualidades"
Vários anos, demasiados, separam um "homem sem qualidades" de uma "montanha mágica" e do jovem kafka que foi imortalizado à beira -mar...
Hans Cartorp é, afinal, um homem sem qualidades, um anti herói , demasiado humano?
O homem não vive somente a sua vida individual; consciente ou inconscientemente participa também da vida da sua época e dos seus contemporâneos. Até mesmo uma pessoa inclinada a julgar absolutas e naturais as bases gerais e ultrapessoais da sua existência, e que da ideia de criticá-las permaneça tão distante quanto o bom Hans Castorp – até uma pessoa assim pode facilmente sentir o seu bem-estar moral um tanto diminuído pelos defeitos inerentes a essas bases. O indivíduo pode visar numerosos objetivos pessoais, finalidades, esperanças, perspectivas, que lhe deem o impulso para grandes esforços e elevadas atividades; mas, quando o elemento impessoal que o rodeia, quando o próprio tempo, não obstante toda a agitação exterior, carece no fundo de esperanças e perspectivas, quando se lhe revela como desesperador, desorientado e falto de saída, e responde com um silêncio vazio à pergunta que se faz consciente ou inconscientemente, mas em todo caso se faz, a pergunta pelo sentido supremo, ultrapessoal e absoluto, de toda atividade e esforço – então se tornará inevitável, justamente entre as naturezas mais retas,o efeito paralisador desse estado de coisas, e esse
efeito será capaz de ir além do domínio da alma e da moral, e de afetar a própria parte física e orgânica do indivíduo. Para um homem se dispor a empreender uma obra que ultrapassa a medida das absolutas necessidades, sem que a época saiba uma resposta satisfatória à pergunta “Para quê?”, é indispensável ou um isolamento moral e uma independência, como raras vezes encontram e têm um quê heroico, ou então uma vitalidade muito robusta. Hans Castorp não possuía nem uma nem outra dessas qualidades, e portanto deve ser considerado medíocre, posto que num sentido inteiramente decoroso.
Hans Castorp é uma “folha em branco”.Sim, ele é uma folha em branco porque, se tivesse um papel político, poderia tanto se transformar num conservador (dada a identificação com o avô), como num progressista (por ser engenheiro, classicamente um ramo ligado ao progresso tecnológico). Mais ainda: ele é uma folha em branco porque, com seus vinte e três anos, não procura o conflito com o mundo, não quer conquistar a sua autonomia pelo trabalho e, mesmo não sendo um desocupado, tem clara consciência de que prefere usufruir o seu tempo livre para fumar a sua marca favorita de cigarro: “[...] o trabalho, na sua vida, servia apenas de obstáculo para o desfrute de Maria Mancini”. De facto, ele se sentia-se perfeitamente saudável apenas quando nada fazia. Daí, ser ele uma personagem quase abstrata, parcialmente imune às identificações e projeções que poderiam ser lançadas sobre ele.
À beira-mar, rememoro a montanha. Em 2018, regresso a 2015. Ai o tempo...
Come meet me by the riverSee how time it flows I'll meet you by the river See how time it flows...
Oh I hope that you somebody, someone I could count To pull me to my feet again when I was in doubt...
É a minha terceira noite na cabana. À medida que os dias passam vou-me habituando ao silêncio e à escuridão impenetrável.
Penso como seria maravilhoso se pudesse aqui ficar o tempo que me apetecesse. A estante está cheia de livros que gostaria de ler...Mas sei que estou apenas de passagem e que em breve terei de partir.Este lugar é demasiado calmo, demasiado natural - demasiado perfeito. E eu não mereço estar aqui.
Quando eu tinha quinze anos... só queria desaparecer daqui e viajar para um outro mundo.Um lugar tão distante que mais ninguém pudesse lá chegar, um lugar onde não se desse pela passagem do tempo... Mas neste mundo esse lugar não existe.
Nunca me senti no passado e nunca me voltarei a sentir no futuro. O presente puro é o progresso contínuo do passado que morde o futuro. Na verdade, todas as sensações são já memória.
O eixo do tempo. Algures, em parte incerta, o tempo conhece uma mudança estranha e inquietante, em que realidade e sonho se confundem.
O meu segundo dia nas montanhas passa como sempre, calmo e sem surpresas. A única coisa que distingue um dia do outro é o tempo.Se o tempo se mantiver igual, acabarei por perder a noção do tempo. Ontem, hoje, amanhã - os dias parecem todos iguais. Como um barco à deriva, o tempo flui sem destino sobre o imenso mar a perder de vista.
Reler desencadeia alegria ou tristeza? O eu é outro, a vida é outra, a solidão é outra...Reler é sempre viajar a outro tempo: a um tempo perdido...
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
I am calling you Can't you hear me? I am calling you............................ Oh, I'm only here for this moment...
Uma artificiosa simbiose literária e musical...
Obras: • Livro de mil noites e uma noite• O Banquete, de Platão • O Castelo, de Franz Kafka • O Processo, de Franz Kafka • Metamorfose, de Franz Kafka• Na Colónia Penal, de Franz Kafka • Obras Completas de Natsume Soseki • O Conto de Genji, por Lady Murasaki Shikibu • O Mineiro, por Natsume Soseki• Poppies, por Natsume Soseki • Sanshiro, de Natsume Soseki • Kokoro, por Natsume Soseki • Julgamento de Adolf Eichmann, autor desconhecido • Macbeth, de Shakespeare • Hamlet, de Shakespeare • Agamenon, de Ésquilo • As troinanas, de Eurípides • Romeu e Julieta, de Shakespeare • Retórica, de Aristóteles • Eletra, de Sófocles • Hollow Men , por TS Eliot • Édipo Rei, de Sófocles • Poética, de Aristóteles • Contos da Lua e de chuva, por Ueda Akinari • Matéria e memória, por Henri Bergson • Georg Wilhelm Hegel • Aladdin, Adicionado por Antoine Galland àtradução francesa de 1001 Noites • The Frog Prince, irmãos Grimm • Hansel e Gretel, irmãos Grimm • Tio Vanya, de Anton Chekhov • Um Discurso sobre a Origem da Desigualdade, por Jean Jacques Rousseau...
Escritores: • Tolstoy • García Lorca • Hemingway • Dickens...
Temas musicais: • do Sergeant Pepper Lonely Hearts Club Band, dos Beatles • As Time Goes By, no OST Casablanca • Blonde on Blonde, de Bob Dylan • The White Album, dos Beatles • "Mi chiamano Mimi", de La Boheme, de Giacomo Puccini • Sonata in D major, por Schubert • Crossroads, por Cream • Little Red Corvette, por Prince • Dock of the Bay, de Otis Redding • Archduke Trio, (por Rubinstein, Heifetz e Feuermann) por Beethoven • Primeiro concerto para violoncelo, por Haydn • Posthorn Serenade, de Mozart • Kid A, por Radiohead • Greatest Hits, de Prince • My Favourite Things, por Coltrane • Getz / Gilberto, por Stan Getz
Bandas / Compositores: • Beatles • Duke Ellington • Led Zeppelin • Prince • Radiohead • Beethoven • Schumann • Alfred Brendel • Rolling Stones • Beach Boys • Simon & Garfunkel • Stevie Wonder • Haydn • Bach • Mozart • Berlioz • Wagner • Liszt...
Depois de ler a primeira página, fiquei desiludida com o nível de língua... Não consigo ver a beleza, desde que ocultada pela cortina da banalidade. Preciso de me elevar e enlevar..."estás safo"; precisar de "guita", de "massa"; "cu de Judas" são suficientes para me estragar a manhã, a primeira do resto da minha vida, uma série ininterrupta de manhãs...
Depois de reler, confirmei a desilusão: cansei -me de procurar o " meu" Kafka, anunciado no título e, excetuando algumas reflexões e uma capacidade interessante de surpreender o pensamento dos gatos, o realismo mágico que dizem definir o romance, para mim, não teve qualquer magia: apenas uma série de fantasias inexplicadas e inexplicáveis...Oh... que saudades da montanha.
Dois dias de viagem separam um homem e especialmente um jovem que ainda não criou raízes firmes na vida do seu mundo quotidiano, de tudo quanto ele costuma chamar seus deveres, interesses, cuidados e projetos; separam-no muito mais do que esse jovem imaginava, enquanto um fiacre o levava à estação. O espaço que, girando e fugindo, se ergue de permeio entre ele e o seu lugar de origem, revela forças que geralmente se julgam privilégio do tempo; produz de hora em hora novas metamorfoses íntimas, muito parecidas com aquelas que o tempo origina, mas em certo sentido mais intensas ainda. Tal qual o tempo, o espaço gera o esquecimento; porém fá-lo, desligando o indivíduo das suas relações e pondo-o num estado livre, primitivo; chega até mesmo a transformar, num só golpe, um pedante ou um burguesote numa espécie de vagabundo. Dizem que o tempo é como o rio Letes; mas também o ar de paragens longínquas representa uma poção semelhante, e o seu efeito, conquanto menos radical, não deixa de ser mais rápido.
Crê-se em geral que a novidade e o caráter interessante do conteúdo “fazem passar” o tempo, quer dizer, abreviam-no, ao passo que a monotonia e a vacuidade lhe estorvam e retardam o fluxo. Isto não é verdade, senão com certas restrições. Pode ser que a vacuidade e a monotonia alarguem e tornem “tediosos” o momento e a hora; porém, as grandes quantidades de tempo são por elas abreviadas e aceleradas, a ponto de se tornarem um quase nada. Um conteúdo rico e interessante é, por outro lado, capaz de abreviar a hora e até mesmo o dia; mas, considerado sob o ponto de vista do conjunto, confere amplitude, peso e solidez ao curso do tempo, de maneira que os anos ricos em acontecimentos passam muito mais devagar do que aqueles outros, pobres, vazios, leves, que são varridos pelo vento e se vão voando. O que se chama tédio é, portanto, na realidade, antes uma brevidade mórbida do tempo, provocada pela monotonia: em casos de igualdade contínua, os grandes lapsos de tempo chegam a encolher-se a tal ponto, que causam ao coração um susto mortal; quando um dia é como todos, todos são como um só; passada numa uniformidade perfeita, a mais longa vida seria sentida como brevíssima e decorreria num abrir e fechar de olhos. O hábito representa a modorra, ou ao menos o enfraquecimento, do senso de tempo, e o facto de os anos de infância serem vividos mais vagarosamente, ao passo que a vida posterior se desenrola e foge cada vez mais depressa – esse facto também se baseia no hábito. Sabemos perfeitamente que a intercalação de mudanças de hábitos, ou de hábitos novos, constitui o único meio para manter a nossa vida, para refrescar a nossa sensação de tempo, para obter um rejuvenescimento, um reforço, um retardamento da nossa experiência do tempo, e com isso, a renovação da nossa sensação de vida em geral. Tal é a finalidade da mudança de lugar e de clima, da viagem de recreio, e nisso reside o que há de salutar na variação e no episódico. Os primeiros dias num ambiente novo têm um curso juvenil, quer dizer, vigoroso e amplo. Isto aplica -se a uns seis ou oito dias. Depois, à medida que a pessoa se “aclimata”, começa a sentir uma progressiva abreviação: quem se apega à vida, ou melhor, quem gostaria de o fazer, talvez note com horror como os dias voltam a tornar-se leves e começam a deslizar voando; e a última semana – de quatro, por exemplo – é de uma rapidez e fugacidade inquietante. Verdade é que a vitalização do nosso senso de tempo produz efeitos além do interlúdio, fazendo-se valer ainda quando a pessoa já voltou à rotina; os primeiros dias que passamos em casa, depois da variação, se nos afiguram também novos, amplos e juvenis; mas esses são somente uns poucos, já que a gente se reacostuma mais rapidamente à rotina do que à sua suspensão. E o senso de tempo de quem já está fatigado, em virtude da idade, ou nunca o possuiu desenvolvido em alto grau – o que é sinal de pouca força vital –, volta a adormecer muito depressa, e já ao cabo de vinte e quatro horas é como se tal pessoa jamais se tivesse afastado do seu ambiente habitual, e a viagem não passasse do sonho de uma noite.
A imagem do tempo, também ele produz esquecimento, mas fá-lo libertando-nos das nossas obrigações, transpondo-nos para um estado original...
Da montanha, regresso à beira-mar...Percorro sozinha o espaço -tempo que separa 2014 de 2018...
O que se chama tédio é, na realidade, antes uma brevidade mórbida do tempo, provocada pela monotonia.
O que designamos por tédio é, portanto, uma abreviação doentia do tempo decorrente da monotonia: a uniformidade constante produz a redução atroz e assustadora de longos períodos de tempo. Quando um dia se assemelha a todos os outros, todos os outros se assemelham a esse dia. No plano da perfeita homogeneidade , até a vida mais longa seria sentida como extremamente curta e esgotar-se-ia enquanto o diabo esfrega um olho. A habituação é um adormecimento, ou pelo menos uma atenuação, do sentido do tempo.
Que é o tempo? Um mistério: é imaterial e omnipotente. É uma condição do mundo exterior; é um movimento ligado e mesclado à existência dos corpos no espaço e à sua marcha. Mas deixaria de haver tempo se não houvesse movimento? Não haveria movimento sem o tempo? É inútil perguntar. É o tempo uma função do espaço? Ou vice-versa? Ou são ambos idênticos? Não adianta continuar a perguntar. O tempo é ativo, tem caráter verbal, “traz consigo”. Que é que traz consigo? A transformação. O Agora não é o Então; o Aqui é diferente do Ali; pois entre ambos se intercala o movimento. Mas, visto ser circular e fechar-se sobre si mesmo o movimento pelo qual se mede o tempo, trata-se de um movimento e de uma transformação que quase poderiam ser qualificados de repouso e de imobilidade: o Então repete-se constantemente no Agora, e o Ali repete-se no Aqui. Como, por outro lado, nem sequer os mais desesperados esforços nos podem fazer imaginar um tempo finito ou um espaço limitado, decidimo-nos a configurar eternos e infinitos o tempo e o espaço, evidentemente na esperança de obter dessa forma um resultado, senão perfeito, ao menos melhor. Ora, estabelecer o postulado do eterno e do infinito não significa, porventura, o aniquilamento lógico e matemático de tudo quanto é limitado e finito, e a sua redução aproximada a zero? É possível uma sucessão no eterno ou uma justaposição no infinito? São compatíveis com as hipóteses de emergência do eterno e do infinito, conceitos como os da distância, do movimento, da transformação, ou a simples existência de corpos limitados no Universo? Quantas perguntas improfícuas...
Day after day, alone on a hill The man with the foolish grin is sitting perfectly still Nobody wants to know him They can see that he's just a fool But he never gives an answer But the fool on the hill Sees the sun going down And the eyes in his head See the world spinning round...
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