Amar não tem nem poderá nunca ter a ver com casamento, com vida em comum, com repartir despesas: isso é coabitar, é um contrato como outro qualquer: "arrendo o apartamento x que inclui a pessoa y". Amar é procurar, descobrir... Ninguém procura no meio da banca da cozinha, ninguém procura o que está ali, rotineiramente, disponível, sempre, sempre disponível, como um objeto. Ninguém descobre o que vê todos, todos os dias...Isso pode ser muita coisa, isso pode ter muito nome bonito, mas não é amor...
Quem sabe só de economia, não sabe nada de economia. E por isso, numa plateia de empresários, é muito importante falar de poesia, falar de humanismo, falar de cultura, porque para dirigir uma empresa e ter uma visão dos grandes movimentos da sociedade e de transformação, é necessário, claro, perceber de contabilidade, matemática, importação, banca; mas também é importante saber do ser humano, saber do coração o que lhe bate dentro, saber do grande debate das ideias, da forma como o pensamento se agita e cresce.
Variações (*a)
Hommage à Akira Kurosawa
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Variações (*b)
Hommage à Rene Char.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
morreria no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Aprender...
Achamos que a educação é melhor se for uniformizada, o que é uma contradição com o mundo em que vivemos, em que só aqueles que se diferenciam é que arranjam emprego...evoluímos muito pouco na transformação das escolas em espaços de inovação e criatividade. Os alunos estão a ser produzidos industrialmente e a transformar-se em funcionários. Não têm autonomia... A função tradicional da educação de empowerment tende a ser cada vez menor e tudo aquilo que está relacionado com as expressões artísticas, como o desporto, a arte e a música, está a desaparecer...
We don't need no education ...No dark sarcasm in the classroom... Dark sarcasm...dark sarcasm...
Antes ser enganado do que arriscar-me a ser cruel, a ofender, a estragar. Mais uma vez, o meu aviso “Cuidado com o aluno!”
Em toda a parte, só se aprende com quem se ama. Como eu acreditei, de modo tão genuíno e sincero, nesta máxima de goethe...Já nem isso sei sobre mim: será que continuo a acreditar??
Quem sabe só de economia, não sabe nada de economia. E por isso, numa plateia de empresários, é muito importante falar de poesia, falar de humanismo, falar de cultura, porque para dirigir uma empresa e ter uma visão dos grandes movimentos da sociedade e de transformação, é necessário, claro, perceber de contabilidade, matemática, importação, banca; mas também é importante saber do ser humano, saber do coração o que lhe bate dentro, saber do grande debate das ideias, da forma como o pensamento se agita e cresce.
Variações (*a)
Hommage à Akira Kurosawa
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Variações (*b)
Hommage à Rene Char.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
morreria no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
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