A felicidade pelo ciúme...É fácil não ser ciumento, enquanto não se ama...
Ao mesmo tempo, somos capazes de amar várias pessoas, porque o ser humano é assim...
Nada melhor no mundo do que as volúpias malignas...
A indiferença mantém o ser intacto, a paixão humilha.
Aqui é tudo obrigação...já nem sabem o que é a alegria de viver.
Ser rico é viajar sem malas...
Como é estranha, a vida humana!Fugidia, inapreemsível. É talvez o suspiro o que melhor exprime a sua substância.
Não podemos livrar-nos do passado, sobretudo quando não queremos.
Há algo desntro do homem que ele nunca compreenderá.
A vida depende de formalidades.
Já não quero fechar os olhos...
Que pensas : que eu sou uma besta quadrada, ou estúpido como uma porta? - Isto é que lhe devia ter dito. Mas não disse.
E estes apantamentos talvez sirvam justamente para isso. Para colmatar aquele vazio, que deixei escapartanta coisa na vida. Porque nunca fiz nada,nem disse nada, na altura e no lugar certos. Que fazer?
Não mais responsável pelo acontecido- sou leve, sem bagagem. Interrompe-se o passado e isso é bom.Para quê preocupar-me com fantasias desmedidas como saber se alguém me ama ou não? .
Silencioso, definitivamente silencioso... já o fui na minha juventude, mas, então, igualmente sombrio...
Oh, eu amava-a , hoje não tenho dúvidas, talvez perdidamente - seria bom dizer a alguém-
Sou um homem amadiçoado. Incapaz,hoje, de imaginar coisa diferente sobre mim- alguém que nada satisfaz neste mundo.É o meu destino, parece. Ter sede enquanto viver. E não encontrar alívio em parte alguma.
...
Aliás,para quê a felicidade? Talvez seja essa, em nós, a maior obsessão.
«Parece ser esse o teu destino.Aprende a viver sozinho... Mas definitiva e completamente sozinho».
E ainda me aflige yer-lhe consagrado tão pouco tempo. E logo a ele. Preocupamo-nos ...cpm toda a espécie de gente e não temos tempo para quem vale a pena.
Eu pensei numa pequena e curta aventura...com a pessoa que outrora tanto amava. Era um sentimento ignóbil e interessante porque eu aspirava ao vazio., à volúpia sem conteúdo nem alma, como se nunca a tivesse visto antes
Nessa época, lia ainda mais e, como do costume, deitada. Numa palavra: como se, de factovivesse numa ilha, longe das pessoas, num sossego constante e continuado...
Mas firmemento acredito...que, num belo dia de sol, ela vai reaparecer algures, numa rua deserta, numa esquina, e que, não sendo já nova, há de correr nos seus passsos miúdos e queridos...E que o sol atravessará, brilhando a sua capa preta.
Aposto, à luz da minha alma, que será assim, tal e qual. Caso contrário, de que me serve viver? Eu já só espero isso, e esperarei, enquanto for vivo. Prometo. A quem? Não sei.
É O FIM
Já naqueles tempos,os meus únicos amigos eram feitos de papel e tinta. [...] Onde os meus colegas viam manchas de tinta em páginas incompreensíveis, eu via luz, ruas, gente. As palavras e o mistério da sua ciência oculta fascinavam-me e, para mim, eram a chave que abria um mundo sem fim e a salvo daquele caos.
Quando Cristina e Pedro casaram, Uma brisa gelada acariciou-me a pele, trazendo o hálito perdido das grandes esperanças. / Com a sua ausência,notei pela primeira vez o silêncio que enfeitiçava aquela casa. / Falo de uma mulher a sério,daquelas que nos fazem ser o que temos de ser. / Cristina ofereceu-me aquele olhar ferido e destroçado que me teria perseguido até ao inferno.
A rotina é a governanta da inspiração./ O tempo cura tudo menos a verdade./ A vida só dá uma segunda oportunidade a quem nunca deu a primeira. Foi neste lugar que encontrei quase todas as coisas boas da minha vida...Não lhe quero dizer adeus. Sempere era crente:acreditava nos livros. Ninguém sabe o que cada eu gosta de uma pessoa.
“O Jogo do Anjo é, a meu ver, uma história de mistério que, como A Sombra do Vento, explora e combina numerosos géneros, técnicas e registos. É uma história sobre livros, quem os faz, quem os lê e quem vive com eles, através deles e até contra eles. É uma história de amor, amizade e, em alguns momentos, sobre o lado obscuro de cada um de nós. Pelo menos essa é minha ambição, oferecer ao leitor uma experiência intensa e convidá-lo ao jogo da literatura.” O livro não é uma continuação de A Sombra do Vento, mas sim uma segunda tentativa numa narrativa “centrada num mesmo universo literário. É como uma caixinha chinesa, um labirinto de ficção em que há quatro portas de entrada”. Zafón
Nunca devemos ter inveja, mas...
Este folheto polémico, na época escandaloso, com uma inscrição manuscrita por Fernando Pessoa, foi vendido em Londres por cerca de €22.600...
“Tenho muito orgulho em ser o guardião, no presente, deste milagre da poesia”... “Fui tocado pela coragem e pelo espírito empático com que o jovem Pessoa usou a língua inglesa para explorar a relação entre Adriano e Antínoo.” Explicou ao Expresso o comprador, que pediu o anonimato.
O meu sentimento de "inveja" foi atenuado por esta preciosidade ser usufruída por quem me parece merecê-la...
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