Aguardo, equânime, o que não conheço — O meu futuro e o de tudo. No fim tudo será silêncio, salvo onde o mar banhar nada.
Zero ... Para qualquer número real x, tem-se x + 0 = 0 + x = x e também x - 0 = x. Além disso, se x \neq 0 então x^0 = 1. Por outro lado, não se define a "divisão" x / 0...
Infinito (do latim infinitu, símbolo: ∞) é um adjetivo que caracteriza/ representa algo que não tem início nem fim, ilimitado,inumerável...
All things in the world are subject to classification in the form of a series, of which the beginning is zero and the end infinity, that is to say which has no beginning and no end. Yet in consideration of this it is necessary to give these negations a positive aspect, and to say that the Series begins in zero and ends in infinity. Good and evil are thus subjected to the series; if we make good the term, zero is absolute ill and absolute good is infinity.
O zero é a maior metáfora. O infinito a maior analogia. A existência o maior símbolo. O terror sob a forma do infinito
Está comigo, desmedidamente Presente...
Mas é quando dou forma e voz do espaço
Ao que medito
Que abro entre mim e mim, quebrado um laço,
Um abismo infinito.
Ah, quem dera a perfeita concordância
De mim comigo,
O silêncio interior sem a distância
Entre mim e o que eu digo!
O zero é uma inexistência? Uma inexistência é zero?
Assim, desde sempre, o jovem corre para a mulher: mas é bem o amor que ela lhe inspira? Ou não é antes o amor por ele próprio, a busca de uma certeza de existir que só a mulher lhe pode dar? Corre e enamora-se o jovem, duvidando de si mesmo, feliz e desesperado; para ele a mulher é esta presença incontestável, e só ela pode dar-lhe a prova desejada. Mas também a mulher está e não está ali: ei-la, assim como ele, ansiosa e insegura.
Começa-se a escrever com todo o ânimo, mas chega a uma altura em que a pena não risca mais que uma gota poeirenta e não escorre nem uma de vida. E a vida está toda lá fora, para além da janela, longe de ti, e parece que nunca mais poderás refugiar-te na página que escreveste, abrir um outro mundo e lançar-te nele. Talvez seja melhor assim; talvez, quando escrevia com alegria, não fosse milagre nem graça, mas pecado, idolatria, soberba.(...) Que me valerão estas páginas descontentes? O livro, o voto, não valerão mais do que tu? Nunca disse que escrevendo se salva a alma. Escreve, escreve, e a tua alma já está perdida.
Entremos na morte com alegria! Caramba O ter que vestir fato, o ter que lavar o corpo, O ter que ter razão, semelhanças, maneiras e modos; O ter rins, fígado, pulmões, brônquios, dentes. Coisas onde há dor de [...] e moléstias (Merda para isso tudo!) Estou morto, de tédio também[...]VIrei vestido de astros; com o sol por chapéu de coco No grande Carnaval do espaço entre Deus e a vida. [...]Eu sou Eu . Viva eu porque estou morto! Viva! Eu sou eu .[...] Então não teremos nós cuecas por esse infinito fora? O quê, o para além dos astros nem me dará outra camisa? Bolas, deve haver lojas nas grandes ruas de Deus.Eu, assombroso e desumano, Indistinto a esfinges claras, Vou embrulhar-me em estrelas E vou usar o Sol como chapéu de coco Neste grande carnaval do depois de morrer. Vou trepar, como uma mosca ou um macaco pelo sólido Do vasto céu arqueado do mundo, Animando a monotonia dos espaços abstractos Com a minha presença subtilíssima.
Não queiras, Lídia, edificar no espaço Que figuras futuro, ou prometer-te Amanhã. Cumpre-te hoje, não esperando. Tu mesma és a tua vida. Não te destines, que não és futura. Quem sabe se, entre a taça que esvazias, E ela de novo enchida, não te a sorte Interpõe o abismo?
A ordem das palavras na poesia de ricardo reis provoca um deleite infinito... Lê-se, relê-se, preso à serena magia que emana do apelo dolente ao epicurismo , o único caminho para uma relativa felicidade, e sorrio. Se pudesse, cumpriria hoje o meu destino...
E embandeiro em arco a negro as minhas esperanças
Minha fé cambaleia como uma paisagem de bêbedo,
Meus projectos tocam um muro infinito até infinito.
Ah, mas cansei a dor dentro de mim...E hoje tenho sono do meu ser...Dormir, dormir, de dentro d'alma, como Um Deus que adormecesse e cujo sono Fora um repouso de tamanho eterno E feliz absorção em infinito De inconsciência boa...
Um título excelente para um bom romance ... Dele só apetece reter a dicotomia antitética, bem definidora de um ser, que se lhe assemelha, apesar de ela nada ter de soviético...Há dias que se reduzem a zero e outros que tendem para o infinito; há seres que são zero , outros infinito; num momento sente-se zero, de imediato infinito.
Rubashov poderia ser chamado de Trotsky, Bukharin, Rakovski ou alguma outra figura relativamente civilizada entre os velhos bolcheviques... george orwell
A tolerância zero foi o critério que o Governo PSD-PP anunciou como cerne da sua política. Só que se tratou de tolerância zero apenas para com os cidadãos comuns, contribuintes habituados a viver acima das suas possibilidades e cujos luxos tinham condenado o país a uma dívida gigantesca. Tolerância zero para com os desempregados e pensionistas, habituados a subsídios e pensões de luxo que era preciso cortar. Tolerância zero para com os pobres, que viviam à tripa-forra de RSI e de abonos de família que foram reduzidos ou cortados. Tolerância zero para com os recibos verdes que ganhavam fortunas que por vezes chegavam mesmo a exceder o salário mínimo. Tolerância zero para com os utentes do SNS que tiveram de passar a pagar mais por uma urgência hospitalar do que por uma consulta privada. E tolerância zero para com os cidadãos gregos, culpados dos mesmos pecados e do pecado de terem votado à esquerda. Mas esta tolerância zero viveu e vive paredes-meias com a tolerância infinita, com a libertinagem permitida a banqueiros e gestores que levaram as suas empresas à falência fazendo desaparecer não se sabe bem em que bolsos milhares de milhões de euros, aos autores de fugas ao fisco gigantescas, às PPP e swaps que garantiram enormes lucros sem risco à custa dos contribuintes, às Tecnoformas que ganharam dinheiro sem se saber porquê e que pagaram a consultores sem se saber em troca de quê. O primeiro problema da tolerância zero é esse: o da falta de equidade. É que nunca a tolerância zero se estende a todos.
Charles Reeves, Doutor em Ciências Divinas, como ele próprio se apresentava, tinha descoberto o significado da vida numa revelação mística. Contava que se encontrava sozinho no deserto, como Jesus de Nazaré, quando um Mestre se materializou em forma de víbora e lhe mordeu uma canela, vejam a cicatriz. Agonizou durante dois dias e quando sentiu o gelo da morte subir- lhe do ventre ao coração a sua inteligência expandiu-se subitamente e aos seus olhos febris apareceu o mapa perfeito do universo com as suas leis e segredos. Ao despertar estava curado do veneno e a sua mente tinha entrado num plano superior do qual não pensava descer. Durante aquele radiante delírio o Mestre ordenou-lhe que divulgasse a única Verdade do Plano Infinito e ele fê-lo com disciplina e dedicação, apesar dos graves inconvenientes que essa missão representava, como dizia sempre aos seus ouvintes. Tantas vezes repetiu a história que acabou
por acreditar nela e não se recordava que adquirira a cicatriz numa queda de bicicleta...
"Plano Infinito" - uma teoria, quase uma religião, defendida e difundida por charles reeves, pai de gregory, o protagonista do romance, segundo a qual nada acontece por acaso... Outro romance com um título mais prometedor do que o conteúdo: No se con encanta isabel allende, pero gusta pensar que lo mágico y lo irreal contribuyen para mi destino...e gusta escribir en la lengua de cervantes y de lorca...y:
O que tem este tema a ver com o zero e o infinito? É um zero infinitamente divertido porque me gusta...
What is the concept of Nothing (Zero)? Is the idea of nothing absence of idea? And the idea of abstract Being? ls it not as vague?
Ou o infinito se pode aplicar à matéria ou não. Admitamos que se pode. Há-de então aplicar-se por multiplicação e por divisão. Dividamos infinitamente o átomo A. Temos A / ¥ = 0.Donde se conclui
Ou 1) a matéria é infinitamente multiplicável, mas não infinitamente divisível;
Ou 2) a matéria nem é uma coisa nem outra;
Ou 3) a matéria não existe, a sua essência sendo zero...
Series 0 — 1. 2. 3. —
Ideally, to us, the idea of zero is the same as the idea of infinity. It is a transcendant idea, the form under which we conceive (if so I may say) the unknown. Zero is not-quantity, the Infinite is the not-known. But not-quantity is not-known. What is inf[inite]? More than n[umber]? No, for more than supposes number.
If B[eing] and N[ot]-B[eing] be ideas they are identical for they are our 2 forms of conceiving the unknown, or rather the 2 names we give to that form, if that may be called a form which is no form at all. If B[eing] and N[ot]-B[eing] be things (so to speak) only B[eing] exists, for N[ot]-B[eing] is by its essence (so to say, for it has no essence, neither is it permissible to [?] speak of it as it), for N[ot]-B[eing] is by its essence non-existent. It is not only unconceivable but supra-unconceivable, just as B[eing] in itself. And the reason for this is that although we think that we are conceiveing B[eing], N[ot]-B[eing] as things as essences, in themselves we are still considering them as ideas. The most that human reason can say escaping the most it can from its own limits, is that N[ot]-B[eing] is Nothing, no [?] thing [?] The truth is that Being in itself (although Being have no Self) is Being (although not even an expression of identity is allowed of the unknown).
There is only one Zero, the human zero, not-quantity and [?] not-known, it may be said that negativity remains still, that still B[eing] has a N[ot]-B[eing]. My answer is that the quantity in itself is hidden from our reason. As for the quantity as we know it, i. e. as for the Unknown as B[eing] and N[ot]-B[eing] (ideas) all we can prove is either one or another of these things, equally good for our end:
I) B[eing] alone exists, N[ot]-B[eing] eliminate itself of itself.
II) B[eing] and N[ot]-B[eing] one in essence, are fundamentally identical.
To go beyond this to admit in the Unknown a truth. To say «I conceive in the Unknown one truth [...] which I call nothing. This is [...] Negativity is the bone of metaphysical systems. I have eliminated it in my system.
Sem tradução, o entendimento deste texto tenderá para pouco mais do que zero...




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