Felicidade, (...) composto
De sensualidade e infantilismo...
Como te posso eu ter, felicidade?
A minha amiga de sempre perguntou-me se eu era feliz... Que pergunta estranha...
Mau dia para esta me pergunta: tudo hoje me entristeceu:...
Entristeceu-me a feira das velharias....
Entristeceu-me o cartaz do ESTG...
Entristeceu-me este livro...
Sim tudo tinha a leveza de um sonho...encontrava-se bruscamente em presença de certos pormenores da sua vida,mas refletidos num espelho deformante, pormenores incongruentes que nos perseguem nas noites de insónia.
Certamente fazia mal em querer mergulhar naquele passado longínquo...Talvez, graças a uma amnésia voluntária, tivesse conseguido proteger-se definitivamente desse passado
Acabamos por esquecer os pormenores da nossa vida que nos são incómodos,ou demasiado dolorosos. Basta deixar-se ir e flutuar suavemente nas águas profundas, fechando os olhos.
Tirando ...um episódio que retirara da vida real- não se lembrava nada do seu primeiro livro. A única memória que tinha era o conjunto das vinte primeiras páginas que mais tarde suprimira. Dentro do seu espírito,elas tinham sido o início do livro, antes de renunciar a elas.
Não tinha coragem de entrar em casa. Preferia que ela permanecesse um desses lugares que nos foram familiares e que por vezes visitamos em sonhos: aparentemente são os mesmos, e no entanto estão impregnados de qualquer coisa de insólito. Um véu ou uma luz demasiado crua? E nesses sonhos cruzamos pessoas de quem gostávamos e que sabemos estarem mortas. Se lhes dirigimos a palavra, elas não ouvem a nossa voz.
O homem recusa o mundo tal como ele é, sem aceitar o eximir-se a esse mesmo mundo. Efectivamente os homens gostam do mundo e, na sua imensa maioria, não querem abandoná-lo. Longe de quererem esquecê-lo, sofrem, sempre, pelo contrário, por não poderem possuí-lo suficientemente, estranhos cidadãos do mundo que são, exilados na sua própria pátria. Excepto nos momentos fulgurantes da plenitude, toda a realidade é para eles imperfeita. Os seus actos escapam-lhes noutros actos; voltam a julgá-los assumindo feições inesperadas; fogem, como a água de Tântalo, para um estuário ainda desconhecido. Conhecer o estuário, dominar o curso do rio, possuir enfim a vida como destino, eis a sua verdadeira nostalgia, no ponto mais fechado da sua pátria. Mas essa visão que, ao menos no conhecimento, finalmente os reconciliaria consigo próprios, não pode surgir; se tal acontecer, será nesse momento fugitivo que é a morte; tudo nela termina. Para se ser uma vez no mundo, é preciso deixar de ser para sempre.
Neste ponto nasce essa desgraçada inveja que tantos homens sentem da vida dos outros. Apercebendo-se exteriormente dessas existências, emprestam-lhes uma coerência e uma unidade que elas não podem ter, na verdade, mas que ao observador parecem evidentes. Este não vê mais que a linha mais elevada dessas vidas, sem adquirir consciência do pormenor que as vai minando. Então fazemos arte sobre essas existências. Romanceamo-las de maneira elementar. Cada um, nesse sentido, procura fazer da sua vida uma obra de arte. Desejamos que o amor perdure e sabemos que tal não acontece; e ainda que, por milagre, ele pudesse durar uma vida inteira, seria ainda assim um amor imperfeito. Talvez que, nesta insaciável necessidade de subsistir, nós compreendêssemos melhor o sofrimento terrestre, se o soubéssemos eterno. Parece que, por vezes, as grandes almas se sentem menos apavoradas pelo sofrimento do que pelo facto de este não durar. À falta de uma felicidade incansável, um longo sofrimento ao menos constituiria um destino. Mas não; as nossas piores torturas terão um dia de acabar. Certa manhã, após tantos desesperos, uma irreprimível vontade de viver virá anunciar-nos que tudo acabou e que o sofrimento não possui mais sentido do que a felicidade.
Sabendo como as coisas mais pequenas têm com facilidade a arte de me torturar, de propósito me esquivo ao toque das coisas mais pequenas. Quem, como eu, sofre porque uma nuvem passa diante do sol, como não há-de sofrer no escuro do dia sempre encoberto da sua vida? O meu isolamento não é uma busca de felicidade, que não tenho alma para conseguir; nem de tranquilidade, que ninguém obtém senão quando nunca a perder, mas de sono, de apagamento, de renúncia pequena. As quatro paredes do meu quarto são-me, ao mesmo tempo, cela e distância, cama e caixão. As minhas horas mais felizes são aquelas em que não penso nada, não quero nada, não sonho sequer, perdido num torpor de vegetal errado, de mero musgo que crescesse na superfície da vida. Gozo sem amargor a consciência absurda de não ser nada ante o sabor da morte e do apagamento.
A minha vida é tão triste, e eu nem penso em chorá-la; as minhas horas tão falsas, e eu nem sonho o gesto de parti-las. Como não te sonhar? Como não te sonhar?
Oh, there is a light that never goes out...
Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas, como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar somente à de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna — a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior dom que os deuses concedem, porque é o dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor. Por isto, contudo, os amo a todos. Meus queridos vegetais!
O sorriso triste do ante-dia que começou Platina fria no engaste de negro azulando-se escuramente...
Fui forte, venci as misérias da alma com a alma toda. Lembro o teu sorriso pequeno, Leucothoe, e não sorrio para não chorar. Vi-te como eras, Dyke, num sonho da meia-noite De novo te amei, mas de outra maneira. Porém vi-te qual eras. As árvores da floresta onde andámos sãs as mesmas, ou são outras. Nós, Lydia, nem somos os mesmos nem outros, porque lembramos.
Houve tempo em que me irritavam aquelas coisas que hoje me fazem sorrir. E uma delas, que quase todos os dias me lembram, é a insistência com que os homens quotidianos e activos na vida sorriem dos poetas e dos artistas. Nem sempre o fazem, como crêem os pensadores dos jornais, com um ar de superioridade. Isto irritava-me antigamente, porque supunha, como os ingénuos, e eu era ingénuo, que esse sorriso dado às preocupações de sonhar e dizer era um eflúvio de uma sensação íntima de superioridade. É somente um estalido de diferença. E, se antigamente eu considerava esse sorriso como um insulto, porque implicasse uma superioridade, hoje considero-o como uma dúvida inconsciente; como os homens adultos muitas vezes reconhecem nas crianças uma agudeza de espírito superior à própria, assim nos reconhecem, a nós que sonhamos e o dizemos, uma qualquer coisa diferente de que eles desconfiam como estranha. Quero crer que, muitas vezes, os mais inteligentes deles entrevejam a nossa superioridade; e então sorriem superiormente, para esconder que a entrevêem..
«Quero-te só para sonho», dizem à mulher amada, em versos que lhe não enviam, os que não ousam dizer-lhe nada. Este «quero-te só para sonho» é um verso de um velho poema meu. Registo a memória com um sorriso, e nem o sorriso comento.
Resolvi fazer uma ficha com exercícios de análise sintática com base neste fragmento do livro do desassossego...Tentativa de sorrir nas aulas...
A admiração é amor congelado.
A capacidade de rir em conjunto é amor.
Sourire est une belle parole...tal como smile ou sorriso. AdorO pessoas que sorriem, não gostO tanto de quem ri. O sorriso é muito mais sugestivo do que o riso. Não há sorrisos verdadeiramente desagradáveis, mas há risos quase pornográficos: estridentes, incomodativos, exuberantes ... ah,ah, ah!!! O sorriso é produto da razão, o riso da emoção. O sorriso sugere intimidade, cumplicidade, sugere uma melancolia que, momentaneamente, desaparece e se transforma suavemente... Há sorrisos tão bonitos. Nunca me apaixonaria por um riso, mas há sorrisos irresistíveis....Há interesses assim e desinteresses assado(ah,ah...). Este plebeísmo fez-me sorrir e lembrou-me a faceta popular de pessoa...
Dá-me um sorriso ao domingo.
Para à segunda eu lembrar.
Bem sabes: sempre te sigo
E não é preciso andar.
Boca de riso escarlate
E de sorriso de rir...
Meu coração bate, bate,
Bate de te ver e ouvir.
A caixa que não tem tampa
Fica sempre destapada.
Dá-me um sorriso dos teus
Porque não quero mais nada.~
Boca que tens um sorriso
Como se fosse um florir,
Teus olhos cheios de riso
Dão-me um orvalho de rir.
When I'm sad, she comes to me With a thousand smiles She gives to me free...
Leaving's a better way to find my way home to your smile...
Dá-me um sorriso daqueles
Que te não servem de nada
Como se dá às crianças
Uma caixa esvaziada.
Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o ato de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contração muscular da boca e dos olhos. O sorriso, ,meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem. Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso. O SORRISO (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.
Duas vezes, naquela minha adolescência que sinto longínqua, e que, por assim senti-la, me parece uma coisa lida, um relato íntimo que me fizessem, gozei a dor da humilhação de amar. Do alto de hoje, olhando para trás, para esse passado, que já não sei designar nem como longínquo nem como recente, creio que foi bom que essa experiência da desilusão me acontecesse tão cedo. Não foi nada, salvo o que passei comigo. No aspecto externo do assunto íntimo, legiões humanas de homens têm passado pelas mesmas torturas. Mas (...)Cedo de mais obtive, por uma experiência, simultânea e conjunta, da sensibilidade e da inteligência, a noção de que a vida da imaginação, por mórbida que pareça, é contudo aquela que calha aos temperamentos como é o meu. As ficções da minha imaginação podem cansar, mas não doem nem humilham. Às amantes impossíveis é também impossível o sorriso falso, o dolo do carinho, a astúcia das carícias. Nunca nos abandonam, nem de qualquer modo nos cessam.
Dá-me um sorriso a brincar,
Dá-me uma palavra a rir,
Eu me tenho por feliz
Só de te ver e te ouvir.
É nobre ser tímido, ilustre não saber agir, grande não ter jeito para viver. Só o Tédio, que é um afastamento, e a Arte, que é um desdém, douram de uma semelhança de contentamento a nossa (...) Só a infelicidade elementar e o tédio puro das infelicidades contínuas, é heráldico como o são descendentes de heróis longínquos. Sou um poço de gestos que nem em mim se esboçaram todos, de palavras que nem pensei pondo curvas nos meus lábios, de sonhos que me esqueci de sonhar até ao fim. Sou ruínas de edifícios que nunca foram mais do que essas ruínas, que alguém se furtou, em meio de construí-las, de pensar em quem construiu. Não nos esqueçamos de odiar os que gozam porque gozam, de desprezar os que são alegres, porque não soubemos ser, nós, alegres como eles... Esse sonho falso, esse ódio fraco não é senão o pedestal tosco e sujo da terra em que se finca e sobre o qual, altiva e única, a estátua do nosso Tédio se ergue, escuro vulto cuja face um sorriso impenetrável, nimba vagamente de segredo.
já
não é hoje?
não é aquihoje?
já
foi ontem?
será amanhã?
já
quandonde foi?
quandonde será?
eu queria um jázinho que fosse
aquijá
tuoje aquijá.
Este poema de o'neill faz sorrir o mais desanimado, nem que seja só durante um "jázinho"...
Chegou a hora romântica de os deuses nos pedirem a desobediência.Faço-lhes a vontade. A partir de hoje, se alguém me quiser encontrar, procure-me entre o riso e a paixão.
Que ilusão este desenlace: não tenho sentido de humor como o'neill; não sou corajosa como natália correia; sou um campos de segunda ou terceira categoria, sem ópio que me console, sem pessoa que me dê existência, sem talento.
Um plágio flagrante que, pelos vistos, só a mim indignou. Ainda hei de ver a MRP publicar um título de yourcenar e os intelectuais bem pensantes , desta lisboa que eu não amo, ficarão reduzidos a um silêncio politicamente correto.
O sorriso de françoise é discreto, em minúsculas, o de helena é, como compete, maiúsculo... Talvez por isso tenham considerado o título diferente...
Que falta de respeito: O tempora , o mores!
A casa de todos os olhares...
Um artista muito rico tem uma paixão: a fotografia. Manda erguer uma casa-estúdio, entre 1871-75, um verdadeiro templo à arte que , no século XIX , substitui a pintura.
Ao percorrer aquele espaço mágico, acompanha-se o sonho de um homem que idealiza, até ao mais ínfimo pormenor, o local perfeito, em termos de luz e de privacidade, para fotógrafo e modelos, um caso único no mundo.
De quem é o olhar Que espreita por meus olhos? Quando penso que vejo,Quem continua vendo Enquanto estou pensando? Por que caminhos seguem, Não os meus tristes passos,Mas a realidade De eu ter passos comigo?
Todos os dias a Matéria me maltrata. A minha sensibilidade é uma chama ao vento.
Passo por uma rua e estou vendo na face dos transeuntes, não a expressão que eles realmente têm, mas a expressão que teriam para comigo se soubessem a minha vida, e como eu sou, se eu trouxesse transparente nos meus gestos e no meu rosto a ridícula e tímida anormalidade da minha alma. Em olhos que não me olham, suspeito troças que acho naturais, dirigidas contra a excepção deselegante que sou entre um mundo de gente que age e goza; e no fundo suposto de fisionomias que passam gargalha da acanhada gesticulação da minha vida uma consciência dela que sobreponho e interponho. Debalde, depois de pensar isto, procuro convencer-me de que de mim, e só de mim, a ideia da troça e do opróbio leve parte e esguicha. Não posso já chamar a mim a imagem do ver-me ridículo, uma vez objectivado nos outros. Sinto-me, de repente, abafar e hesitar numa estufa de mofas e inimizades. Todos me apontam a dedo do fundo das suas almas. Lapidam-me de alegres e desdenhosas troças todos que passam por mim. Caminho entre fantasmas inimigos que a minha imaginação doente imaginou e localizou em pessoas reais. Tudo me esbofeteia e me escarnece. E às vezes, em pleno meio da rua — inobservado, afinal — paro, hesito, procuro como que uma súbita nova dimensão, uma porta para o interior do espaço, para o outro lado do espaço, onde sem demora fuja da minha consciência dos outros, da minha intuição demasiado objectivada da realidade das vivas almas alheias.
..Entreolhámo-nos de novo, como transeuntes cruzados.E o pecado mútuo que não cometemos Assomou ao mesmo tempo ao fundo dos dois olhares.
Nada sabemos da alma Senão da nossa; As dos outros são olhares, São gestos, são palavras, Com a suposição de qualquer semelhança No fundo Preciso dessa suposição...
Que o teu génio seja o ser supérflua, e a tua vida a arte de olhares para ela, de seres a olhada, a nunca idêntica. Não sejas nunca mais nada.Hoje és apenas o perfil criado deste livro, uma hora carnalizada e separada das outras horas. Se eu tivesse a certeza de que o eras, ergueria um a religião sobre o (sonho de) amar-te.
Meu querido amigo: Em todas as almas há coisas secretas cujo segredo é guardado até à morte delas. E são guardadas, mesmo nos momentos mais sinceros, quando nos abismos nos expomos, todos doloridos, num lance de angústia, em face dos amigos mais queridos - porque as palavras que as poderiam traduzir seriam ridículas, mesquinhas, incompreensíveis ao mais perspicaz. Há coisas materialmente impossíveis de serem ditas. A própria Natureza as encerrou - não permitindo que a garganta humana pudesse arranjar sons para as exprimir - apenas sons para as caricaturar. E como essas ideias-entranha são as coisas que mais estimamos, falta-nos sempre a coragem de as caricaturar. Daqui os «isolados» que todos nós, os homens, somos. Duas almas que se compreendam inteiramente, que se conheçam, que saibam mutuamente tudo quanto nelas vive - não existem. Nem poderiam existir. No dia em que se compreendessem totalmente - ó ideal dos amorosos! - eu tenho a certeza que se fundiriam numa só. E os corpos morreriam.
As almas têm um modo especial de se entenderem, de entrarem em intimidade, de se tratarem, até, por tu, enquanto as pessoas ainda se sentem embaraçadas com o comércio das palavras, na escravidão das exigências sociais. As almas têm necessidades próprias e aspirações próprias, que o corpo finge não reconhecer quando se vê impossibilitado de as satisfazer a de as traduzir em acções. E de todas as vezes que duas pessoas, que comunicam entre si apenas como almas, se encontram a sós, num qualquer lugar,experimentam uma perturbação angustiosa e quase um repúdio violento de todo e qualquer contacto material,um sofrimento que as afasta e que cessa de imediato logo que intervém uma terceira pessoa. Então, desvanecida a angústia, as duas almas aliviadas buscam-se reciprocamente e voltam a sorrir uma para a outra.
Na amizade de que falo, as almas mesclam-se e fundem-se uma na outra ,em união tão absoluta que elas apagam a sutura que as juntou, de modo a não mais a encontrarem...
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